Na homenagem que o Programa do GUGU (RECORD) fez ao Humorista Marcos Plonka (Samuel Blaustein), falecido esta semana, aparece uma foto em tela cheia do Plonka ladeado por ZEBRINHA e AUGUSTO BONEQUEIRO. A foto é a mesma que está na mensagem anterior deste blog e foi tirada por ocasião do aniversário dos 4 ANOS DO SHOW DO TOM há três anos.
Zebrinha, Marcos Plonka e Augusto Bonequeiro – RECORD(SHOW DO TOM)
Zebrinha e Marcos Plonka TV RECORD (SHOW DO TOM)
Um infarto matou na noite desta quinta, ontem, 08 de Setembro, o ator Marcos Plonka, o Samuel Blaustein da Escolinha do Professor Raimundo. Ele tinha 73 anos de idade.
Marcos Plonka nasceu em 26 de setembro de 1939, em São Paulo, capital, no bairro de Tatuapé. É de família judia. Seus pais são da Polônia e vieram para o Brasil, logo antes da segunda Guerra Mundial. Aqui foram ser comerciantes e passaram a ser chamados de “turco da prestação”, nome genérico que na época se dava a todos os mascates, a todo vendedor de “porta a porta” (No Ceará a gente chama de GALEGO). Marcos Plonka, mesmo no tempo da escola, só pensava em fazer rádio, em ser locutor. Tentou, fez teste, mas não conseguiu. O que conseguiu foi um papel no “Teatro da Juventude”, de Tatiana Belinky e Julio Gouveia.
Plonka começou na Televisão Tupi. Com ele estava, desde o começo, o amigo e “quase irmão” Elias Gleiser. Suas famílias vieram juntas da Polônia. Do “Teatro da Juventude”, Plonka passou a participar de todos os tele-teatros da casa. Participou de vários “TVs de Vanguarda”, fazendo papéis sérios. Mas se deu melhor nos “TVs de Comédia”, de Geraldo Vietri. Com ele fez inúmeros trabalhos, tanto na televisão quanto no cinema.
O humor, porém, estava no sangue de Plonka e ele acabou cedendo e participando apenas de comédias. Da Tupi, das dublagens, dos filmes e dos teatros, por fim a Globo apareceu em sua vida, já quando era um ator experiente. Nessa grande emissora para a qual foi, quando a Tupi foi à falência, Marcos Plonka participou de programas de grande sucesso, como “Planeta dos Homens” , “Balança, mas não cai” , “Os Trapalhões” , ‘Chico Anizio Show”, “Chico City” , “Escolinha do Professor Raimundo”. Nesse programa consagrou o personagem judeu Samuel Blaustein, com alguns bordões conhecidos e repetidos por todo o Brasil, como: “Fazemos qualquer negócio” .
A coisa pegou tanto que Plonka montou um show com o mesmo nome, que apresentou por teatros, convenções, etc.
O Humorista fez também muitos filmes, quase sempre ligado a Geraldo Vietri; em verdade, seu grande amigo e incentivador. Por outro lado, porém, Plonka sempre teve atividades paralelas. Não ficou apenas sendo ator. Foi empresário em diversas áreas.
Nós que fazemos o HUMOR CEARENSE lamentamos a perda de mais um Artista do Riso.