Quando chega o Mês de Abril, os humoristas cearenses se agitam… É a realização do Projeto “Abril, Mês do Humorista”, em comemoração ao Dia do Humorista. Aqui, os artistas vão ao encontro da comunidade em pleno centro da cidade de Fortaleza, oportunizando a todos assistirem bons e variados espetáculos humorísticos.
Escritório do Riso
Jader Soares (Zebrinha)
Na disputa da premiação, não teve tapa, não houve violência, não aconteceu chafurdo nenhum, e, finalmente saiu o grande vencedor do XXV Festival de Mentiras do Ceará. Delegado, é o nome dele. Nada de polícia. Delegado é o personagem do humorista Francisco Rodrigues, que ganha pela segunda vez o Festival de Mentiras. Primeiro ganhou em 2011, e agora, ganhou novamente em 2013. Em 2º Lugar ficou Tom Leite e em 3º Lugar Marmita.
18 mentirosos se inscreveram e tiveram até 5 minutos para contar suas mentiras. Dentre eles: humoristas, militares, aposentados, estudantes, desempregados, comerciantes e desocupados… Vamos à relação dos mentirosos inscritos: 1 – Clodomir Cordeiro; 2 – Silvio Régio Vieira; 3 – Marmita; 4 – Dr. Cornélio; 5 – Ernesto Martins; 6 – Ed. Maia; 7 – Marcos de Queiroz; 8 – Mozart; 9 – Luiz Verdade; 10 – Chupeta; 11 – Gente Fina; 12 – Francisco Albano; 13 – Tom Leite; 14 – Zé Bolão; 15 – Delegado; 16 – Margarete; 17 – Zé Manel; 18 – Maria.
O Festival, resgata a história do Cajueiro Botador (da Mentira), que abrigou de 1904 a 1920 este Festival de Mentiras, sendo o maior evento cultural da época. Coisa de cearense.
A edição de 2013 é de número 25 porque soma-se os 17 anos em que o Festival ocorreu no século 20 com as 8 edições do século 21(de 2006 a 2013).
O responsável pelo resgate desta brincadeira é Jader Soares, historiador e humorista. Ele também é o apresentador com seu personagem Zebrinha.
PREMIAÇÃO
O mentiroso campeão recebeu o TROFÉU PANTALEÃO, uma alusão ao personagem mentiroso de Chico Anysio, que fez muito sucesso na TV brasileira contando causos, e mais uma grana preta. Em dinheiro a premiação foi a seguinte:
1º Colocado: R$ 1,00
2º Colocado: R$ 0,50
3º Colocado: R$ 0,25
A imprensa se fez presente ao evento: TV Diário, TV Jangadeiro, TV Verdes Mares, TVC e Rádio O Povo CBN.
Pra concluir: Quem elegeu o maior mentiroso de 2013 foi o público, através de aplausos, vaias, gritos etc coisa e tal.
O Tal do empresário foi embora e os 4 caboquim marcaram pra se encontrar no dia seguinte na mesma Barraca. Um mês depois, né que os meninos já tavam era em Sobral tocando na Calourada da UVA. Um mês depois, já falando inglês fluente, se picaram pra Liverpool, na Inglaterra…
Ah! Ia esquecendo! O nome do conjunto foi em homenagem à fazenda dos pais do Ringo Starr, em Barbalha, onde eles ensaiavam nos fins de semanas: “Fazenda os Britos”. O nome completo do baterista, hoje, é Ringo Starr Brito. Brito, da família, e Starr em substituição a ‘Está’. Explico: Sempre que os outros três meninos chegavam para o ensaio, perguntavam:
– Seu Brito, Ringo está? Esta substituição aconteceu ainda em Sobral.
PREMIAÇÃO
Regulamento do Festival de Mentiras
- INSCRIÇÕES:
- QUEM PODE PARTICIPAR:
- QUEM NÃO PODE PARTICIPAR:
- APRESENTAÇÃO:
- JURI:
- REALIZAÇÃO:
- PREMIAÇÃO:
Tá tudo bem por aí?
Os anjos estão a rir?
Com tua presença, amigo?
Não atentei ao aviso
Uma saudade medonha
Bateu confusa e eu preciso
Te dizer não sei o que
Quando lembro de você
As lágrimas me molham o riso.
Nos tranquiliza e acalma
É saber que a tua alma
De generosa bondade
Ao lado da santidade
Está com tal harmonia
Que a nossa agonia
Vai logo ser superada
E dar lugar à morada
Aos risos de cada dia.
Que aqui você foi feliz
Fez rir a todo um país
E nós a agradecemos
Por ela ter nos doado
Um filho tão fabuloso
Tão refinado na arte
Que fez aqui sua parte
Com talento grandioso.
Um abraço demorado
Como um amplexo guardado
No cofre do coração.
Conte-lhe uma piada boa
E quando ele der risada
Aproveite a gargalhada
E nesta situação
Diga: “Pai, vim lhe ver
Eu voltei para você
Meu pai, a sua bênção!
Que seja boa a viagem
Mas nós estamos aqui
Como quem faz uma sondagem
Família, fãs e amigos
Esperando de repente
Que você diga pra gente
Qual seu novo personagem?
As Oficinas são destinadas principalmente a artistas, artesãos e brincantes da Cultura Popular (pessoal do Reisado, Bumba Meu Boi, Teatro, Músico e quem trabalha com Artesanato de Palha) em nossa cidade. Mas alunos de escolas públicas e o público em geral também podem participar. As Oficinas são gratuitas.
Dias e horários das Oficinas:
No Jornal O POVO deste domingo (24), na página 7, o médico do Trabalho e membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores, Marcelo Gurgel Carlos da Silva, escreve sobre o Edital do Humor Estadual, que tá jajá saindo.
“EDITAL DO BOM HUMOR
Diante da divulgação de que a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará – Secult-CE, em atendimento ao pleito formulado por humoristas locais ao sr. Governador Cid Gomes, ultima o lançamento de um edital específico para a área de Humor, toma-se aqui a liberdade de propor a inclusão de obras literárias, desse jocoso gênero, entre os segmentos a serem abrangidos no edital em referência.
O Ceará é um grande celeiro de humoristas, que tanto abastece o consumo local como serve de canteiro para exportação de produtos para outros estados, sendo que esses artistas, para que possam exibir os seus dotes, precisam de uma rede de produção, em que se incluem autores e redatores, sem os quais não serão gerados os espetáculos.
Mesmo considerando que a literatura, em sua diversidade de gêneros, está contemplada em outros editais da Secult-CE, a especificidade do humor torna-o bastante difícil ser cotejado com outros gêneros, para fins de avaliação e premiação, merecendo ser devidamente descolado desses, correndo em raia própria.
Vale destacar, ainda, que há muitos autores cearenses escrevendo textos de humor, o que pode ser comprovado pela existência de uma biblioteca particular, sob a custódia do Prof. Jader Soares, o conhecido humorista Zebrinha, cujo acervo supera a marca de mil títulos, com importante parcela das obras compostas por autores radicados no Ceará.
Muitos desses autores, no entanto, deparam-se com sérias dificuldades financeiras para publicar seus bem-humorados escritos, à conta da carência de numerários, servindo de exemplo a falta de patrocínio, escudado em algum dispositivo legal, ou mesmo ancorado no interesse particular; essa insuficiência de fundos poderá, nalguns casos, causar distimias, aumentando o contingente de mal-humorados.
A abertura dessa nova linha de apoio teria forte guarida entre potenciais candidatos e se prestaria para emular o surgimento de novas vocações literárias, fomentando a cadeia produtiva do humor cearense, que tanto cativa o público nativo e os turistas que estão aqui de passagem, e, que, costumeiramente, inserem em suas visitas a assistência a shows de humor, decentes ou esculachados.
Aguarda-se a sensibilidade dos gestores da Cultura, acerca do assunto aqui tratado, pois a versatilidade dos atores pode ser limitada pela pouca oferta de bons e criativos textos de humor, em decorrência da falta de estímulo oficial.”
DEU NO SITE DO VASCO:

-Desde que conheci o Chico, ele sempre se mostrou um grande vascaíno. Só pessoas importantes receberam esta medalha e sou muito agradecida por estar aqui hoje participando desta homenagem linda – disse Malga em lágrimas.
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Bruno Mazzeo também ficou muito emocionado.
– São Januário é um lugar de fortes emoções. Já havia ficado muito emocionado aqui no dia da inauguração da sala, e hoje foi mais um dia de muita emoção e alegria. O Vasco é um amor que aprendi com meu pai – comentou Mazzeo com exclusividade ao site oficial.

Ídolo do Vasco, presidente e um dos componentes da mesa durante a homenagem, o presidente Roberto Dinamite rasgou elogios a Chico Anysio.
– Chico foi, é e será um grande brasileiro e vascaíno. Para todos nós, é motivo de muito orgulho o ministro Aldo Rebelo ter escolhido nossa casa para sediar a homenagem a Chico Anysio, um dos grandes torcedores da história do nosso clube – comemorou Dinamite.

Além dos já citados, estiveram na cerimônia de entrega da Medalha do Mérito, Aldo Rebelo (Ministro de Esportes), Eurico Miranda (presidente do conselho de beneméritos), Luis Fernandes (secretário executivo do ministério de esportes e benemérito do Vasco), Toninho Nascimento (secretário nacional de futebol e defesa dos direitos do torcedor do ministério do esporte), vices-presidentes, diretores e coordenadores do Gigante da Colina. A homenagem foi feita por indicação do Ministro de Esportes Aldo Rebelo e da presidente do Brasil Dilma Rousseff.
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Fotos: Marcelo Sadio/Vasco.com.br
Além destas cidades, também haverá eleição na Cidade do Vaticano. O motivo lá foi outro: O Papa Bendo XVI disse: “Quero mais não!”, na segunda-feira (11). Mas ele só vai sair mesmo, renunciar, dia 28 deste mês de fevereiro. A última vez que um Papa renunciou foi no ano de1415, há uns 600 anos. O nome do homem: Papa Gregório XII. Me lembro como se fosse hoje.
…Mas sim, o que é que tem as eleições daqui com a eleição do Papa, laculá? É um seguinte: um amigo meu, ambientalista, que ainda tá meio tonto do carnaval, mandou um e-mail para o TSE com cópia para o Vaticano solicitando duas Urnas Eletrônicas (uma é de reserva), pedindo a um e sugerindo ao outro que a eleição do Papa seja feita nas nossas tão famosas urnas, evitando assim a poluição causada pela chaminé Santa por fumaças de cores diferentes… hora branca e hora… sei lá que que cor é a outra…
Eu particularmente achei a idéia excelente. Só não gostei da segunda idéia dele.Poderia muito bem ter sugerido só a mudança da urna… mas, bébado, sabe como é, né?! Sugeriu que o Papa contratasse uma Banda de Forró para festa de posse!!! Daquelas, de 150 mil, que os prefeitos adoram!!!
Ó aí o calendário das novas eleições nas 14 cidades:
Vaticano (Tão resolvendo)
Halder Gomes, assi…m como em “Cine Holliúdy”, soube captar toda a essência do cearense, sem ridicularizá-lo e sem torná-lo menor diante os costumes da sociedade americana. Fazer humor sem menosprezar, caricaturar ou impor que uma cultura seja melhor ou pior é muito difícil, mas Halder conseguiu.
Saímos do espetáculo com a sensação de que realmente somos diferentes, mas nem melhores nem piores por isso. Saímos leves, felizes por fazer parte de um povo que não carrega na alma somente a seca, a pobreza, as discrepâncias sociais, mas carrega muito mais: a alegria de uma infância com “Perna cabeluda, Loura do Banheiro, Homem do Saco”, sem príncipes nem princesas, mas de felicidade irrestrita, mesmo quando se tem pouco para sonhar. Carregamos na bagagem um palavreado só nosso, repleto de afetações, transgressões, mas que representa o que há de mais importante em um povo: a sua cultura. Dizer “o cão comendo mariola”, “menino amofinado”, “Aí dentro” é tão legítimo quanto um “Oh my God” dos americanos, e não nos faz grosseiros ou rudes, pelo contrário, nos faz gente, gente com toda a intensidade da palavra. Ou quando usamos um “Ieeeeeeeeeeeeeeee” (grito de guerra cearense), lembrando de que isso é nosso e de mais ninguém, nas horas mais inusitadas da vida. Como diz Ariano Suassuna, “Arte pra mim não é produto de mercado. Podem me chamar de romântico. Arte pra mim é missão, vocação e festa.”. E isso MADE IN CEARÁ tem de sobra.
E para compor esse universo cultural e social cearense e americano, só um cearense Tio Sam: Edmilson Filho, o Francisgleydisson, protagonista da obra ímpar de Halder Gomes. Halder disse em entrevistas que não poderia escolher outro ator para seu curta e longa Cine Holliúdy. Para o espetáculo MADE IN CEARÁ não poderia ser diferente. Edmilson incorpora o cearense feliz e realizado que traz na pele as sentenças de um povo de bem com a vida. Por ser cidadão americano e presenciar as especificidades desse povo, consegue como ninguém retratar o seu dia a dia. Comparar as várias situações do cotidiano desses povos (cearenses e americanos) é no mínimo inusitado, pois quem os conhece sabe que há uma cratera entre os dois. Mas aí é que está o grande charme de MADE IN CEARÁ, mostrar que as diferenças muitas vezes aproximam e que apesar de tão diferentes sempre há uma intersecção. O humor consegue deixá-los em um único patamar: povos diferentes, sem superioridade nem inferioridade.
Edmilson consegue ser engraçado não só pelo texto, mas pela apresentação corporal. Os gestos, a fisionomia, os trejeitos dão equilíbrio ao que um ator precisa em cena. O palco é dele e de mais ninguém. Somos consumidos em 1h10min por um texto fantástico que mescla ações do dia a dia, costumes, ocasiões especiais… tudo isso com um vocabulário repleto de representações significativas para cada espectador. A vontade é de pedir bis, querer mais, rir mais, ser cearense cada vez mais. Edmilson não é um ator, é um showman. Não é comediante, é um universo de risos. O Brasil não precisa de mais um ator, humorista… precisa de alguém que tenha a sensibilidade da arte como Edmilson para atuar com tanta precisão e generosidade e deixar no palco o corpo e a alma e em nós, espectadores, a sensação de que o espetáculo está apenas começando.
Um brinde ao espetáculo MADE IN CEARÁ que nos possibilitou rir de nós mesmos, nos aproximando realmente do que somos de verdade: gente feliz, só isso… e isso é muito!
Elaine Pereira